Faça lá um poema… | |
Por Administrador (Professor), em 2014/05/15 | 567 leram | ![]() ![]() |
O Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém, numa iniciativa conjunta, lançaram novamente um desafio às escolas, convidando-as a participar no concurso "Faça lá um Poema", destinando-se a premiar poemas escritos pelos alunos. | |
O concurso decorreu entre os meses de janeiro e março e visava promover a leitura e a escrita. Do Colégio foram enviados dois poemas, dos alunos António Matos, do 6.º ano e do João Resende, do 11.º ano. Ainda que os nossos poetas não tenham sido premiados, deixámo-vos as poesias, destes pequenos grandes escritores! O Gato das Botas Era uma vez um moleiro Tinha três filhinhos Cada um foi herdeiro: O mais velho herdou o moinho O do meio recebeu um burrinho E o mais novo ficou com um gatinho. Resmungou o pequeno que não deixava de se aborrecer O gato ouviu-o e decidiu responder Muito rico te irei tornar Banhos de ouro irás tomar.> O rapaz lá aceitou Comprou tudo o que o gato desejou Do seu dinheiro nada restou. Então o gato Foi ao mato, Duas perdizes caçou Ao castelo do rei as foi entregar O gato não lhe parava de prendas oferecer Assim o rei espantou O que lhe deu curiosidade Do seu amo conhecer. Um dia em que o rapaz tomava banho no lago A carruagem real por ali passou O gato foi atrás dela, até que parou. Depois atiraram-no ao lago Na tentativa de o afogarem Agora lá está ele gelado Sem uma única camisola, coitado!> O rei e os guardas foram ajudá-lo Deram-lhe roupas e decidiram muito bem tratá-lo, Pediram-lhe para na carruagem entrar E a sua residência queriam visitar. Entretanto o gato correu ao castelo do Gigante Que não se parava de gabar Pois sou o Gigante.> Nem num rato te consegues transformar O gato olhou para ele então Comeu o Gigante com sofreguidão, Com o castelo decidiu ficar Agora era ele que se estava a armar. Enquanto isso na carruagem do rei O rapaz pensou. Mas antes de falar Viu o gato a acenar O rei entrou no castelo do rapaz Que dizer uma palavra não lhe foi capaz. Comovido com a simpatia do jovem E com a sua riqueza O rei deu-lhe a mão da sua filha, a princesa. E foi assim que o rapaz Se tornou da realeza. António Matos, 6.º A Abstrato É o puro ser Coberto de bondade, Claro como o branco Distante como a saudade. Imaginação fértil e o sonho sem fim. Ou um pomar sem fruta Ou uma só flor no jardim Um mar sem peixe Um deserto sem cato Diz tu porque é para ti Simplesmente o abstrato. João Resende, 11.º A | |
Comentários | |