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Faça lá um poema…
Por Administrador (Professor), em 2014/05/15466 leram | 0 comentários | 158 gostam
O  Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém, numa iniciativa conjunta, lançaram novamente um desafio às escolas, convidando-as a participar no concurso  "Faça lá um Poema", destinando-se a premiar poemas escritos pelos alunos.
O concurso decorreu entre os meses de janeiro e março e visava promover a leitura e a escrita.
Do Colégio foram enviados dois poemas, dos alunos António Matos, do 6.º ano e do João Resende, do 11.º ano. Ainda que os nossos poetas não tenham sido premiados, deixámo-vos as poesias, destes pequenos grandes escritores!

O Gato das Botas

Era uma vez um moleiro
Tinha três filhinhos
Cada um foi herdeiro:
O mais velho herdou o moinho
O do meio recebeu um burrinho
E o mais novo ficou com um gatinho.
 
Logo o gatinho me tinha de calhar.>
Resmungou o pequeno que não deixava de se aborrecer
O gato ouviu-o e decidiu responder
Se botas, um chapéu e uma espada me conceder
Muito rico te irei tornar
Banhos de ouro irás tomar.>
O rapaz lá aceitou
Comprou tudo o que o gato desejou
Do seu dinheiro nada restou.
 
Então o gato
Foi ao mato,
Duas perdizes caçou
Ao castelo do rei as foi entregar
assim afirmou.
O gato não lhe parava de prendas oferecer
Assim o rei espantou
O que lhe deu curiosidade
Do seu amo conhecer.
 
Um dia em que o rapaz tomava banho no lago
A carruagem real por ali passou
O gato foi atrás dela, até que parou.
Roubaram as roupas ao meu amo
Depois atiraram-no ao lago
Na tentativa de o afogarem
Agora lá está ele gelado
Sem uma única camisola, coitado!>
O rei e os guardas foram ajudá-lo
Deram-lhe roupas e decidiram muito bem tratá-lo,
Pediram-lhe para na carruagem entrar
E a sua residência queriam visitar.
 
Entretanto o gato correu ao castelo do Gigante
Que não se parava de gabar
O mais elegante
Pois sou o Gigante.>
É só mesmo garganta
Nem num rato te consegues transformar
O gato olhou para ele então
Comeu o Gigante com sofreguidão,
Com o castelo decidiu ficar
 Agora era ele que se estava a armar.
Enquanto isso na carruagem do rei
O rapaz pensou.
Mas antes de falar
Viu o gato a acenar

O rei entrou no castelo do rapaz
Que dizer uma palavra não lhe foi capaz.
Comovido com a simpatia do jovem
E com a sua riqueza
O rei deu-lhe a mão da sua filha, a princesa.
E foi assim que o rapaz
Se tornou da realeza.

António Matos, 6.º A


Abstrato

É o puro ser
Coberto de bondade,
Claro como o branco
Distante como a saudade.
 
Imaginação fértil
e o sonho sem fim.
Ou um pomar sem fruta
Ou uma só flor no jardim
 
Um mar sem peixe
Um deserto sem cato
Diz tu porque é para ti
Simplesmente o abstrato.

João Resende, 11.º A


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